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Historial

127 - Recital Apollinaire

Ficha Técnica

 

 

RECITAL APOLLINAIRE 1880-1918

 

Direcção e Dramaturgia Luis Miguel Cintra

Cenário e Figurinos Cristina Reis

Desenho de luz Cristina Reis e Rui Seabra com Luis Miguel Cintra

Assistentes para o cenário e figurinos Linda Gomes Teixeira e Luís Miguel Santos

Montagem do cenário João Paulo Araújo e Abel Duarte

Operação de luz Rui Seabra

Costureira Maria do Sameiro Vilela

Assistente de produção Tânia Trigueiros

Secretária da Companhia Amália Barriga

Interpretação

Ana Esther Neves, André Pardal, Bernardo Souto, Cleia Almeida, Diogo Dória, Duarte Guimarães, Guilherme Gomes, Joana Manaças, João Grosso, João Paulo Santos, José Manuel Mendes, João Reixa, Leonardo Garibaldi, Luísa Cruz, Luís Lima Barreto, Luís Madureira, Luis Miguel Cintra, Luís Rodrigues, Márcia Breia, Nídia Roque, Rita Blanco, Rita Cabaço, Rita Loureiro, Rui Lagartinho, Sérgio Coragem, Sílvio Vieira e Sofia Marques

 

  1. UM FANTASMA DE NUVENS NEGRAS poema. (trad. Jorge Sousa Braga). Luis Miguel Cintra
  2. Fragmento dramatizado do conto O POETA ASSASSINADO (1914?) (trad. e adapt: Luís Lima Barreto/Luis Miguel Cintra). José Manuel Mendes, Leonardo Garibaldi, Diogo Dória, Luís Lima Barreto, Rita Loureiro, Sofia Marques, Cleia Almeida, Duarte Guimarães, Rui Lagartinho, Luís Madureira, Rita Blanco, João Grosso, Márcia Breia, Sílvio Vieira
  3. CANTO DO AMOR; HÁ poemas (trad. Jorge Sousa Braga). Sofia Marques, Márcia Breia, Joana Manaças, Sérgio Coragem, Diogo Dória, Luís Lima Barreto
  4. BESTIÁRIO conjunto de poemas, ditos e cantados com música de Georges Poulenc (trad. Teatro da Cornucópia). Luísa Cruz, Luís Rodrigues, Sofia Marques, Joana Manaças, Sérgio Coragem
  5. COR DO TEMPO um drama em 3 actos e em verso (1918) (trad. Luís Lima Barreto/Luis Miguel Cintra)

Interpretação
Nyctor Guilherme Gomes, Ansaldin de Roulpe João Reixa, Van Diemen Bernardo Souto
Madame Giraume Rita Cabaço, Mavise Nídia Roque, Solitário André Pardal

  1. BLEUET (SOLDADINHO) poema-canção de François Poulenc (trad. Luís Lima Barreto). Ana Esther Neves e Luísa Cruz

Piano e Direcção Musical: João Paulo Santos

 

Lisboa: Teatro do Bairro Alto. 17/12/2016

Sábado às 20h30. Domingo às 16h

 

Estrutura financiada por Secretário de Estado da Cultura/Direcção Geral das Artes

Este Espectáculo

fotografia de Luís Santos ©

 

Este espectáculo, que não é um espectáculo, não devia levar este aviso. É um fluxo um tanto ou quanto desorganizado de fragmentos de textos de várias naturezas, e em diferentes estados de transformação em espectáculo, ou organizado á maneira da visão da vida que os artistas que se prezam costumam adoptar como maneira de ser: fazer rasgões no tempo. Deixar circular o acaso com o passado, o presente e o futuro, rasgar espaços imprevistos de liberdade, generosamente. Apollinaire viveu pouco 23 anos no princípio do século xx (morreu numa guerra com o tiro que lhe acertou na cabeça): viveu fulgurantemente a amargura de não sermos capazes ou não nos deixarem viver tudo o que a vida permitiria. Trabalhou-se a si próprio, em partilha com o mundo, pensou melhor do que às vezes fez, lado a lado com os génios que nesses anos se cruzaram em Paris. Ninguém negará que existiu. Mas aquilo que vos apresentamos é apenas um Recital Apollinaire que nos permite encontrar-nos com amigos no dia em que lançamos o segundo grosso volume do Livro da Cornucópia e a filmagem de um espectáculo em que, ao fim de 6 anos, deixámos de citar e tentámos começar a inventar, chamado FIM DE CITAÇÃO. É uma função para animar o sarau, como se faziam dantes. MUITO CUSTA POUCO SER foi como traduzimos a brincadeira que dá título ao livro do protagonista da história: “O poeta assassinado” a brincadeira com a publicação do 2.º livro sobre o que fizemos. Os artistas não são sempre saltimbancos? Não quisemos um ponto final, tentámos organizar uma encruzilhada. Que é onde costumam aparecer os demónios e as bruxas.

Luis Miguel Cintra




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