Pesquisar

Historial

71 - Trilogia Monocromática

Ficha Técnica

 

Trilogia Monocromática
Um projecto experimental de desenho de luz com actores de Daniel Worrn d' Assumpção com a colaboração de Cristina Reis e Luis Miguel Cintra

 

Coordenação de montagem Jorge Esteves

Assistente de cenografia Luís Miguel Santos

Construção e Montagem João Paulo Araújo e Abel Fernando

 

A MÁQUINA DE EMARANHAR PAISAGENS de Herberto Hélder

Interpretação Luis Miguel Cintra

 

O FACTO IMPORTANTE de Luíza Neto Jorge

Interpretação Fernanda Alves (cedida pelo Teatro Nacional D. Maria II)

 

OS COMEDORES DE ESPAÇO de Luís Miguel Nava

Interpretação Pedro Lacerda

 

Colaboração do Teatro Nacional D.Maria II e Aldara Bizarro.

 

Lisboa: Teatro do Bairro Alto.

A MÁQUINA DE EMARANHAR PAISAGENS. Estreia 08/06/1999. 6 representações

O FACTO IMPORTANTE. Estreia 6/07/1999. Lisboa. 6 representações

OS COMEDORES DE ESPAÇO. Estreia 3/08/1999. 6 representações

Co-produção do Teatro da Cornucópia com Daniel Worm d’Assumpção

Apoio pontual do IPAE, Instituto Português das Artes do Espectáculo

Companhia subsidiada pelo Ministério da Cultura

Este Espectáculo

Daniel Worm d' Assumpção é desenhador de luz para Teatro, Dança, Música e Multidisciplinares e tem sido, nos últimos anos, colaborador regular do Teatro da Cornucópia para a iluminação dos seus espectáculos. Este projecto, apoiado pelo IPAE, é realizado em co-produção com o Teatro da Cornucópia, com a colaboração de Cristina Reis e Luis Miguel Cintra.

Trata-se de um projecto experimental de criação de luz na sua relação com o trabalho do actor. Ao contrário do que é mais frequente no trabalho de iluminação de espectáculos, este projecto tem como origem uma ideia de iluminação, caracterizada por 3 tipos de qualidade e cor de luz: Incandescente, Sódio de baixa pressão e Fluorescente: Vermelho, Amarelo, Verde. O objectivo do trabalho de luz é criar três ambientes diferentes de iluminação monocromática i.e. em que uma frequência luminosa visível prevalece ou em que só uma existe num mesmo espaço que sofrerá transformações com a luz e a cenografia. Este tipo de iluminação cria reacções psicofisicas de percepção e tolerância diferentes da luz natural ou da luz artificial normalmente utilizada. Partindo da ideia de que estas reacções psicofisicas podem influenciar e potencializar o trabalho emocional do actor e o seu convívio com os espectadores, pretende-se que um actor diferente a quem em cada caso é dada uma acção, habite cada uma destas três variações de espaço e luz e que, estimulado por elas, trabalhe um texto poético em que tanto a noção de personagem como de situação são aleatórias, mas que o conduza a um trabalho seu de transposição poética também.

O espaço único, com as características de uma instalação não só de carácter plástico mas com uma finalidade teatral, será modelado, para cada um dos tipos de luz, por diferentes disposições dos lugares do público e diferentes elementos cenográficos. O público, em número limitado, estará integrado dentro do próprio espaço o que o tomará participante da criação dos ambientes em grande intimidade com o trabalho dos actores e os outros elementos que irão compor a representação. Os dispositivos de iluminação farão parte integrante das diferentes transformações do espaço cenográfico não havendo variações de luz ao longo de todo o tempo de cada uma das variantes.

O projecto terá três partes, interpretada cada uma por um actor diferente e apresentadas em três séries de sessões de curta duração repartidas ao longo dos últimos meses da temporada.

Imagens

fotografias de Daniel Worm d’Assumpção ©





Política de privacidade